quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Farewell, José

Nos tempos de glória ao serviço do Deportivo, Diego Armando (grande nome) Soleda Tristán usava o seu 1, 86 cm para marcar golos com a mesma facilidade com que emborcava "shots" de alto teor etílico na "movida de La Coruña". O presidente César Lendoiro, ancião nestas coisas do pontapé na bola, não era de modas. Ele queria um ponta-de-lança que facturasse e não um genro para casar as suas filhas.
Apesar dos 25 milhões extra no saldo bancário, o "Special One" também não seria nunca o meu genro de eleição. Mas José Mário dos Santos Mourinho Félix é o melhor do mundo. E por mais patético que seja dizer isto (ou melhor, escrever) fez de 21 de Maio de 2003 e 27 de Maio de 2004 dois dos dias mais felizes da minha média existência. Como certamente terá feito de muitos sábados à tarde os mais gloriosos dos adeptos do Chelsea e das suas Milky and Rich Girls. Desde que não se cruze nunca com as minhas cores, quero que tenha sucesso sempre. Mesmo quando o odeio.

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